segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A verdade by Horta Osório

Contrariamente ao Governo que utiliza os chumbos de normas CLARAMENTE inconstitucionais, cujo objectivo é empobrecer os Portugueses (sabe-se lá, em cumprimento das ordens de quem, O presidente executivo do Lloyds, António Horta Osório, desvaloriza a importância financeira do chumbo do Tribunal Constitucional e acredita que Portugal vai conseguir dar a volta.

No âmbito do Conselho da Diáspora Portuguesa, a decorrer em em Cascais o mesmo declarou que, considera importante que se tenha presente que este chumbo do Tribunal Constitucional representa um valor relativamente pequeno em relação ao PIB, a saber, 0,2%. Isto não muda a estratégia e o posicionamento de Portugal no mundo".

Referiu, ainda que “muito mais importante que isso – gostava de deixar uma mensagem de optimismo – estou convencido que o mundo em termos económicos vai ser melhor no próximo ano do que foi neste ano e Portugal, como uma pequena economia aberta que é, vai com certeza participar dessa melhoria”.
Horta Osório lembra que o país esteve numa espiral negativa até muito recentemente. "Agora estamos estagnados, deixámos de descer, estamos planos, penso que a melhoria do mundo, como disse, Portugal vai beneficiar da melhoria da economia mundial”.

O português, de 49 anos, foi considerado o banqueiro do ano a nível mundial pelos Euromoney Awards for Excellence.

O Primeiro Ministro de Portugal, não me parece que vá ganhar algum prémio, ou que venha a ser considerado excelente em alguma coisa. Só pode ser considerado nada rigoroso, preguiçoso (quem faz leis e reformas mal feitas não pode merecer outro adjectivo) e piegas. Sim, o que ele chamou aos Portugueses serve-lhe tão bem.

Votos de Festas Felizes

O Natal deveria ser mais um momento em que as pessoas acreditassem que vale a pena viver um Novo Ano.
São nos pequenos gestos e atitudes do nosso dia a dia que devemos proporcionar o mínimo de alegria e compreensão a todos que nos cercam.
Que bom seria se o espírito natalício estivesse presente o ano inteiro.
Bom Natal e Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

maio 1969? Nã0 dezembro de 2013



Almada

A Isenção da Imprensa

Os juízes do Tribunal Constitucional (TC) eleitos por escolha do PS chumbam mais as medidas do memorando do que os que foram opção do PSD e CDS. in Jornal Sol.
Mais um exemplo da pressão indecorosa sobre o Tribunal Constitucional.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Qual a solução para todos os males do País?

Os avisos da troika surgem na semana em que termina o prazo para o TC se pronunciar sobre a legalidade do corte de 10% que será aplicado às pensões acima de 600 euros pagas pela Caixa Geral de Aposentações. O pedido de fiscalização preventiva foi feito pelo Presidente da República. Além disso também não é de afastar a fiscalização do Orçamento do Estado para 2014, sobretudo devido aos cortes nos salários da função pública acima de 675 euros. Caso Cavaco Silva não peça a fiscalização sucessiva do TC, será a oposição fazê-lo.

Contratos swaps? Não.
Pagamento de rendas excessivas? Não
Parcerias Pública Privadas? Não
Salários e pensões acima de € 600? Claro que sim.

A culpa não vai morrer solteira pois parece que é do Tribunal Constitucional

Não há palavras para a pressão que está ser exercida sobre o Tribunal Constitucional. O desprespeito do poder político pelo Estado de Direito é cada vez mais gritante, seja através dos actos legislativos seja através das pressões despudoradas.
A péssima gestão do actual executivo, bem os erros dos economistas da troyka são, alegadamente, escamoteados com declarações como esta: Governo garantiu que irá compensar eventuais chumbos, mas troika avisa que novas medidas podem reduzir as perspectivas de retorno aos mercados, que não são mais dos chantagem.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Recomendação de segunda-feira


Gustus II

Deixo aqui uma imagem da fantástica Sangria de frutos silvestres que retirei a página de facebook do Gustus Que podem seguir aqui.


O SUSHI ALENTEJANO (GUSTUS)

Cozinha de fusão muito bem conseguida.
Já tinha ouvido falar e sempre muito bem. Pois, recomendo!
Os pratos muito bem confecionados. Fiquei apaixonada por uns maravilhosos peixinhos da horta, por um sushi de bacalhau à brás e por uma sangria de champanhe com frutos vermelhos, espantosa.
A reter. Fica na Rua Ramalho Ortigão, 9 e 10A em Lisboa (junto ao El Corte Inglês).
Convém marcar.
Mais uma coisa: o serviço muitoooo bom.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

O que aconteceu à prometida transparência nas decisões do Governo?

Durante a campanha eleitoral o Governo só falava em transparência e como todos os seus actos seriam facilmente escrutinados, através de uma publicitação constante.
Quando tomou posse o Governo fez constar da sua página oficial as listas dos membros e colaboradores dos ministérios, contendo o valor das remunerações.
O problema é que a tão apregoada transparência ficou-se por aqui. O resto, o que importa foi tratado "à socapa" e como se o Povo devesse nem pudesse aceder à informação. São coisas para "gente importante e sábia".
Agora veio o Tribunal de Contas recomendar à ministra das Finanças que, de futuro, as reestruturações da administração pública devem ser "fundamentadas em planos estratégicos".

Segundo o Expresso online o relatório com mais de cem páginas sobre a 'Auditoria de Acompanhamento dos Mecanismos de Assistência Financeira a Portugal', que dá clara prioridade às "medidas relativas à administração pública e à sua relevância orçamental em 2012".

O Tribunal considera que a Ministra das Finanças tem de criar condições para que a "Conta Geral do Estado apresente informação sobre a execução das medidas de consolidação orçamental, de modo a permitir a avaliação dos resultados obtidos face às estimativas", bem como a divulgação de "relatórios periódicos sobre a implementação das reestruturações setoriais em curso nas áreas da saúde, dos tribunais, das forças armadas e de segurança, educação" e também dos serviços externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Parece-me que a transparência, à semelhança das restantes promessas, não era para levar a sério.


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Esquecimento?

Medicamentos para Parkinson e anticoagulante esgotados nas farmácias estavam retidos em armazém.
Artane e Varfine estiveram em falta durante duas semanas, quando a sua toma nunca deve ser interrompida. Reposição deve começar nesta quinta-feira e Infarmed multou o armazenista e está a averiguar o caso.

Só para dizer olá


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Pedimos desculpa pela interrupção este Blog segue dentro de alguns dias ou semanas

Pois é, vou estar uns tempos afastada por questões de trabalho não de férias, ou da quadra natalícia.
Contudo, passo antes do Natal.
Até já.

Os Estaleiros de Viana do castelo e a (in)racionalidade do Governo

A evolução recente dos negócios da Martifer (que alegadamente pertence aos irmãos Martins) tem-se traduzido em prejuízos elevados (54,4 milhões de euros, em 2012) e na acumulação de uma dívida líquida assustadora (377 milhões de euros).
As perspectivas de evolução do negócio assente na concessão dos estaleiros são pouco claras e transparentes. Parece que as dúvidas sobre a racionalidade dos negócios avolumam-se, e não apenas junto dos trabalhadores.
As usual a racionalidade dos negócios feitos por este Governo são muito sombrias.
Já agora: onde anda o líder do maior parido da oposição?

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Em modo Mafalda (by Quino)

Bom fim de semana

MANDELA

Não posso deixar de dedicar umas breves palavras a um Homem que É tão importante para o Mundo.
Digo "É" porque sinto que os seus ideais, valores princípios e objectivos manter-se-ão enquanto alguém acreditar e os colocar em prática.
Acredito que as pessoas continuam vivas enquanto nos lembrarmos delas e as continuarmos a amar.
Obrigada Nelson Mandela pelo teu contributo para a paz e respeito entre os povos.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Rui Veloso e Mariza - Não Queiras Saber de Mim

Rodrigo Leão - Vida Tão Estranha



Não me canso de ouvir.

Futilidades by Hoss Intorpia




Hoss Intropia - Autumn-Winter 2013

Quem paga o acréscimo da austeridade em 2014 (continuação)

Os contribuentes individuais pagam cerca de três vezes mais impostos do que as empresas, pois o IRS continua a ser o principal imposto sobre o rendimento, contribuindo em 2012 com quase 70% desta tributação.

Segundo o Observatório sobre Crises e Alternativas, integrado no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, na sua publicação electrónica, o contributo do IRC para as receitas fiscais tem representado, ao longo das últimas décadas, pouco mais de metade do contributo do IRS.

A análise feita pelos investigadores do Centro de Estudos Sociais (CES) concluiu que o IRS continua a ser o principal imposto sobre o rendimento, contribuindo em 2012 com quase 70% da tributação sobre o rendimento. No que concerne ao ano de 2013 o hiato entre a receita dos referidos dois impostos acentuo-se na sequência do seu aumento.

De Janeiro a Outubro deste ano o peso médio do IRS no conjunto das receitas fiscais ultrapassou os 33%, enquanto o IRC manteve-se nos 13%.

Cá está mais uma constatação salvaguarda dos Princípios da igualdade e da proporcionalidade (ironia, é claro).

Para onde?

Daqui não saio, daqui ninguém me tira

O PM representa um enorme problema para este País, não apenas pela sua incompetência e falta de sentido de Estado, que se encontram perfeitamente demonstrados, com consequências muito graves para o presente e para futuro, mas também pela sua enorme arrogância, obstinação e sede de poder.
Embora tenha, com toda a certeza, percebido que o Povo e os seus pares mal podem esperar que emigre para bem longe e não retorne (à semelhança do que se deseja para Durão Barroso) pretende continuar a "degustar" o sabor do poder.
Ontem, o PM aconselhou críticos a terem calma, declarou que não tenciona "ficar eternamente à frente do PSD", nem "pôr o lugar à disposição no curto prazo", desvalorizou a Plataforma em torno de Rio e anunciou recandidatura.
Não tem limites, nem pejo.
Ler mais Aqui

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Dieta Mediterrânica

A Dieta Mediterrânica foi hoje considerada Património Imaterial da Humanidade. A decisão sobre a proposta conjunta de Portugal e outros seis países foi tomada pela UNESCO em Baku, capital do Azerbaijão.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Momento de Cultura

Gestão familiar




Com a chegada da época das festas os pequenos conflitos familiares tomam novo fôlego.
Alguém me explica o fundamento para tão desmesurada importância atribuída às relações familiares nesta altura do ano?
Não há paciência.

O CONTRACICLO PORTUGUÊS

Portugal está em contraciclo com os dois maiores países da Europa relativamente à idade da reforma.

A proposta de alteração à Lei de Bases da Segurança Social que pretende subir a idade da reforma para os 66 anos foi aprovada na generalidade pela maioria parlamentar com os votos contra da oposição, na sexta-feira passada, baixou agora à especialidade sem o acordo prévio em sede tripartida.

A referida proposta só ontem foi à Concertação Social para ser liminarmente rejeitada pelas confederações sindicais, que consideram inaceitável que os trabalhadores tenham de fazer mais um ano de descontos para se aposentarem. Já o patronato foi mais flexível, embora defendendo o faseamento da medida.

Contrariamente, quer Berlim quer Paris reduziram a idade da reforma em função da idade e dos anos de descontos.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A desigualdade vs violência

O Papa Francisco atacou o capitalismo sem limites como “uma nova tirania” e advertiu que a desigualdade e a exclusão social "geram violência" no mundo e podem provocar "uma explosão", na sua primeira exortação apostólica, divulgada nesta terça-feira pelo Vaticano.

Parece que o ex-Presidente da República Mário Soares disse qualquer coisa de semelhante relativamente à situação do nosso País e foi acusado (pelos comentadores e "politiqueiros" do costume) de incentivo à violência.
Será que vão dizer o mesmo quanto às afirmações do Santo Padre?

A honestidade das delarações de Durão Barroso

Durão Barroso sobre a pobreza: “Vamos ser honestos: hoje, a situação é pior”
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, reconheceu esta terça-feira, em Bruxelas, que os objectivos da Estratégia Europa 2020 para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo não estão a ser alcançados. Desde 2010, a União Europeia aumentou em 6,7 milhões o número de pessoas em risco de pobreza ou exclusão, in Público online

Vou dispensar-me de reproduzir os comentários do mesmo sobre as "excelentes" medidas implementadas na Zona Euro, bem como sobre o seu "papel activo" na resolução dos problemas económicos e sociais.
Basta pensar na génese da sua carreira internacional: mordomo de uma cimeira cujo objecto era uma falácia, abandono do lugar do PM sem quaisquer pruridos.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Quem paga o acréscimo de austeridade em 2014

Infografia: Quem paga o acréscimo de austeridade em 2014 - Orçamento do Estado - Jornal de Negócios

Não é que o Jornal de Negócios online vem corroborar a minha ideia de quem vai pagar a austeridade.
Ora vejam lá.
Nota: parece que o custo para as famílias vai ser de 3.090 milhões enquanto o das empresas privadas (incluindo as que recebem rendas pagas pelos nossos impostos v.g. EDP, entre outras) vão pagar 181 milhões.
Violação do princípio da proporcionalidade? Nãooooooo.

O pesadelo da aprovação do OE de 2014 e a realidade de 1 de janeiro de 2014

Foi aprovado o OE para 2014.
Os comentadores comentam (passo o pleonasmo) que é disso que vivem, os partidos da oposição contestam, os sindicatos reagem ocupando os edifícios de alguns ministérios e a extinta classe média, que vai sofrer (ainda mais) de modo insuportável (não aguenta, não aguenta)as consequências de uma austeridade sem precedentes procura fazer de conta que tudo não passa de um enorme pesadelo, do qual vai acordar no dia 1 de janeiro e perceber que é mesmo verdade.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Bom fim de semana


Bandas Sonoras de Rodrigo Leão



 Coliseus em Novembro: Lisboa 23 e Porto 24. Já que não vou poder lá estar fica uma amostra.

A opinião do Professor Manuel Sobrinho Simões

Este Governo fez uma ruptura, o que não aconteceu só na ciência. Mas na ciência foi mais grave, porque é um tecido relativamente novo. Fez uma espécie de destruição criativa: rebentou com tudo, esperando que, das cinzas, nasça algo de novo. Na ciência, não nasce.

in www.publico.pt

Nem mais.

Carta Aberta a um MENTECAPTO (João César das Neves)

Enviaram-me este texto que não resisto a partilhar. Não conheço quem o escreveu mas o seu teor é, sem qualquer dúvida, acertado.
Como já escrevi entes, os destinos do nosso País esão entregues a esta espécie de gente, com quem as pessoas com ética e moral não se querem misturar, o que me preocupa muito.

Meu Caro João,

Ouvi-te brevemente nos noticiários da TSF no fim-de-semana e não acreditei no que estava a ouvir....

Confesso que pensei que fossem “excertos”, fora de contexto, de alguém a tentar destruir o (pouco) prestígio de Economista (que ainda te resta).

Mas depois tive a enorme surpresa: fui ler, no Diário de Notícias a tua entrevista (ou deverei dizer: o arrazoado de DISPARATES que resolveste vomitar para os microfones de quem teve a suprema paciência de te ouvir). E, afinal, disseste mesmo aquilo que disseste, CONVICTO e em contexto.

Tu não fazes a menor ideia do que é a vida fora da redoma protegida em que vives:
- Não sabes o que é ser pobre;
- Não sabes o que é ter fome;
- Não sabes o que é ter a certeza de não ter um futuro.

Pior que isso, João, não sabes, NEM QUERES SABER! Limitas-te a vomitar ódio sobre TODOS aqueles que não pertencem ao teu meio. Sobes aquele teu tom de voz nasalado (aqui para nós que ninguém nos ouve: um bocado amaricado) para despejares a tua IGNORÂNCIA arvorada em ciência.

Que de Economia NADA sabes, isso já tinha sido provado ao longo dos MUITOS anos em que foste assessor do teu amigo Aníbal e o ajudaste a tomar as BRILHANTES decisões de DESTRUÍR o Aparelho Produtivo Nacional (Indústria, Agricultura e Pescas).

És tu (com ele) um dos PRINCIPAIS RESPONSÁVEIS de sermos um País SEM FUTURO. De Economia NADA sabes e, pelos vistos, da VIDA REAL, sabes ainda MENOS!

João, disseste coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “A MAIOR PARTE dos Pensionistas estão a fingir que são Pobres!”

Estarás tu bom da cabeça, João?

Mais de 85% das Pensões pagas em Portugal são INFERIORES a 500 Euros por mês (bem sei que que algumas delas são cumulativas – pessoas que recebem mais que uma “pensão” - , mas também sei que, mesmo assim, 65% dos Pensionistas recebe MENOS de 500 Euros por mês).

Pior, João, TU TAMBÉM sabes. E, mesmo assim, tens a LATA de dizer que a MAIORIA está a FINGIR que é Pobre?

Estarás tu bom da cabeça, João?
João, disseste mais coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Subir o salário mínimo é ESTRAGAR a vida aos Pobres!”

Estarás tu bom da cabeça, João?

Na tua opinião, “obrigar os empregadores a pagar um salário maior” (as palavras são exactamente as tuas) estraga a vida aos desempregados não qualificados. O teu raciocínio: se o empregador tiver de pagar 500 euros por mês em vez de 485, prefere contratar um Licenciado (quiçá um Mestre ou um Doutor) do que um iletrado. Isto é um ABSURDO tão grande que nem é possível comentar!

Estarás tu bom da cabeça, João?

João, disseste outras coisas absolutamente INCRÍVEIS, como por exemplo: “Ainda não se pediram sacrifícios aos Portugueses!”

Estarás tu bom da cabeça, João?

Ainda não se pediram sacrifícios?!?
Em que País vives tu, João?
Um milhão de desempregados;
Mais de 10 mil a partirem TODOS os meses para o Estrangeiro;
Empresas a falirem TODOS os dias;
Casas entregues aos Bancos TODOS os dias;
Famílias a racionarem a comida, os cuidados de saúde, as despesas escolares e, mesmo assim, a ACUMULAREM dívidas a TODA a espécie de Fornecedores.

Em que País vives tu, João? Estarás tu bom da cabeça, João?

Mas, João, a meio da famosa entrevista, deixaste cair a máscara: “Vamos ter de REDUZIR Salários!”

Pronto! Assim dá para perceber. Foi só para isso que lá foste despejar os DISPARATES todos que despejaste.

Tinhas de TRANSMITIR O RECADO daqueles que TE PAGAM: “há que reduzir os salários!”.

Afinal estás bom da cabeça, João.

Disseste TUDO aquilo perfeitamente pensado. Cumpriste aquilo para que te pagam os teus amigos da Opus Dei (a que pertences), dos Bancos (que assessoras), das Grandes Corporações (que te pagam Consultorias).

Foste lá para transmitir o recado: “há que reduzir salários!”.

Assim já se percebe a figura de mentecapto a que te prestaste.

E, assim, já mereces uma resposta:

- Vai à MERDA, João!

Um Abraço,
Carlos Paz

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Detesto que me chamem estúpida (continuação)

Escrevi há alguns dias que Passos Coelho defendeu no sábado que o sucesso irlandês no regresso ao financiamento dos mercados se deve à aplicação de medidas mais duras no que diz respeito aos salários e às pensões , afirmações que são contrariadas pelos números.
Segundo notícias que li na imprensa estrangeira online, designadamente o Economist, bem como na rádio portuguesa TSF, não foi bem a Irlanda que decidiu regressar aos mercados. Nem sequer foi a troika - pelo contrário - que o aconselhou.

Assim, a opção pela dispensa de um programa cautelar deveu-se, não pelo bem estar das contas públicas da Irlanda(pese embora obtenham no mercado juros mais baixos que a Portugal, mas ao que tudo indica pode ter sido a Alemanha e a sua versão ultra, que é a Finlândia, que se mostraram indisponíveis para aprovar mais este programa. No que a inexistência de governo na Alemanha terá ajudado.

O Ministro das Finanças irlandês deu uma versão mais simpática: a Irlanda apercebeu-se que o debate seria longo e a decisão demorada e temeu as repercussões desta espera. Com juros a 3,5%, mais valia não correr o risco da incerteza.

Mais uma "pequena" inverdade proferida pelo PM.
Vai com toda a certeza receber um grande prémio pelos péssimos serviços prestados ao País (tal como aconteceu ao Durão Barroso).
Shame on you!

Futilidades: Ideias para usar écharpes



Sou doidas por lenços, charpes, cachecóis e afins.
Gostei muito destas ideias. O meu problema vai ser lembrar-me do como se colocam.

Fado, Futebol e Fátima

As famosas figuras do tempo do Estado Novo e que durante o PREC foram considerados "o ópio do Povo.
Não tendo em mente quaisquer considerações politico-ideológicas, não posso deixar de comentar o exagero de alguns canis televisivos no enfoque dado ao futebol,
A SIC (generalista) despendeu mais de 30 minutos iniciais do telejornal da noite.
Deste modo, os temas em curso com grande importância para a vida das pessoas, foram relegados para o final ou mesmo ignorados pela redacção doo citado canal.
Que excelente serviço prestam estes canais ao Governo.
Sei que na maioria dos casos os telejornais da noite, em especial da SIC e da TVI são uma espécie de programa de generalidades, qual almanaque.
Quanto ao fado gosto mas há mais música portuguesa para além do dito.
Quanto a Fátima, cada um é livre de acreditar no que bem entende, só não gosto de fundamentalismos.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Boas Notícias

Com tanta desgraça que grassa neste mundo consegui ler duas notícias que me deram bastante alento.
Uma, relacionada com os avanços da ciência e com uma importância primordial para países onde o fosso económico e social é enorme, dá-nos conta que uma equipa de investigadores portugueses, liderados por Miguel Prudêncio, investigador do Instituto de Medicina Molecular (IMM), modificou geneticamente parasitas da malária em roedores para estes obrigarem o sistema imunitário humano a combater o parasita em pessoas e vão receber 1,2 milhões de dólares da Fundação Gates para testar a descoberta.
Este projeto que visa obter uma vacina contra a malária, começou há três anos, altura em que obteve um financiamento de 100 mil dólares para demonstrar a ideia.

Li também que o General Ramalho Eanes não estará presente na homenagem que lhe está a ser preparada e que terá lugar no próximo dia 25, na antiga FIL. Uma fonte ligada ao processo avançou ao SOL que essa ausência “não significa arrogância” mas o contrário: o General “não se sentiria à vontade numa sessão onde se vai falar sobre ele”.
É bom perceber que há quem dispense o "penacho".

I fell good!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Futilidades by Caudalie

Agora não é só o conteúdo mas também a embalagem: MARAVILHOSA

Selfie eleita a palavra do ano

“Selfie” esta é palavra do ano para os dicionários Oxford
O termo “Selfie”, que designa uma fotografia que alguém tira de si próprio, normalmente com um smartphone e para partilhar nas redes sociais, foi eleita a palavra do ano pelos dicionários de língua inglesa Oxford.
A escolha é justificada pelo facto de o vocábulo, que terá surgido pela primeira vez em 2002 num fórum online na Austrália e face ao elevado crescimento (17.000%) da sua utilizaçãono último ano.
Entre a lista de palavras consideradas elegíveis pelos dicionários Oxford ligadas à tecnologia esteve também "showrooming", examinar um produto numa loja antes de comprá-lo online a preços mais baixos, e o termo que designa moeda digital “bitcoin”.


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Detesto que me chamem estúpida


Passos Coelho defendeu no sábado que o sucesso irlandês no regresso ao financiamento dos mercados se deve à aplicação de medidas mais duras no que diz respeito aos salários e às pensões, mas uma análise dos números dos orçamentos da Irlanda e de Portugal e das medidas de consolidação adoptadas por cada país não revelam diferenças significativas entre os dois países. A maior diferença está antes no desempenho da economia.


No entanto, de acordo com os dados publicados nas recentes previsões de Outono da Comissão Europeia, este corte mais profundo efectuado pela Irlanda não é tão óbvio como as palavras do primeiro ministro poderiam indiciar.

Nos salários do sector público, o peso deste tipo de despesa no PIB da Irlanda ascendia, em 2009 (o ano em que começaram a ser tomadas medidas de consolidação após a crise), a 12,8%. Em 2013, este indicador baixou 1,6 pontos percentuais para 11,2%. No caso português, a descida foi maior, de 12,7% para 10,6%, um corte de 2,1 pontos percentuais.

Diz: Aqui

A credibilidade do PM não existe, donde se conclui que o mesmo não tem qualquer legitimidade política para pedir aos Portugueses quaisquer sacrifícios. Podia deixar de dizer tantas inverdades.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O princípio da Proporcionalidade e o Princípo da Igualdade vistos pelo Governo

Ministros das Finanças e da Economia travam proposta do PSD para taxar PPP | Finanças | Dinheiro Digital:
A ideia dos deputados do PSD de aplicar taxas sobre as PPP e sectores como as telecomunicações e a grande distribuição caiu por terra, devido a resistências dentro do Governo, nomeadamente por parte do Ministério das Finanças, destaca a edição desta sexta-feira do jornal Público.
A rejeição da ideia [de taxar as Parcerias Público-Privadas (PPP)] levou os sociais-democratas a desistir de entregar uma proposta de alteração ao Orçamento do Estado (OE) para 2014 que contemplasse estas contribuições extraordinárias.
Claro que são os trabalhadores do sector público, os reformados e os pensionistas porque "auferem grandes rendimentos", que devem pagar a maior fatura. Os outros têm que ser protegidos...

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

How to stay young


Enviado por uma das minhas grandes amigas no dia do meu aniversário e que só vi hoje (quase um mês depois). Parece-me que preciso de seguir todos e talvez mais alguns.
Não resisto a partilhar.


1. Try everything twice. On one woman's tombstone she said she wanted this epitaph:"Tried everything twice. Loved it both times!"

2. Keep only cheerful friends. The grouches pull you down. (Keep this in mind if you are one of those grouches!)

3. Keep learning: Learn more about the computer, crafts, gardening, whatever... Never let the brain get idle. 'An idle mind is the devil's workshop.' And the devil's name is Alzheimer's!

4. Enjoy the simple things.

5. Laugh often, long and loud. Laugh until you gasp for breath. And if you have a friend who makes you laugh, spend lots and lots of time with HIM/HER.

6.. The tears happen: Endure, grieve, and move on. The only person who is with us our entire life, is ourselves. LIVE while you are alive.

7. Surround yourself with what you love:whether it's family, pets, keepsakes, music, plants, hobbies, whatever.. Your home is your refuge.

8. Cherish your health:
If it is good, preserve it.
If it is unstable, improve it.
If it is beyond what you can improve, get help.

9. Don't take guilt trips..
Take a trip to the mall, even to the next county, to a foreign country, but NOT to where the guilt is.

10. Tell the people you love that you love them, at every opportunity.
I love you, my special friend!

11. Forgive now those who made you cry. You might not get a second chance. And if you don't send this to at least 4 people - who cares? But do share this with someone.

12. Remember! Lost time can never be found.Be kinder than necessary, for everyone you meet is fighting some kind of battle. Wine does not make you FAT .... it makes you LEAN ..... against tables, chairs, floors, walls & ugly people.)



FUTILIDADES BY GLOBE 2


I want this bag!
Aqui

Futilidades by Globe


Recebi via email a revista online da 2bstyle.net (v.g. Grupo Lanidor, que é português).
Poi, gostei muito.
Aqui fica um overview
Valham-nos estas alegadas futilidades para minorar o péssimo estado da Nação.

Este mundo é feito de mudanças

Pertenço a uma geração que cresceu vendo a maioria das pessoas (na Europa) chegarem à idade adulta com estabilidade. É verdade que se vivia com muito menos bens materiais, mas havia a "certeza do futuro".
Nas últimos décadas a incerteza tomou conta das nossas vidas. Jovens, idosos, doentes, saudáveis, débeis e todos os outros não sabem como será o dia seguinte.
Pior que tudo isso é a ausência de qualquer esperança. Esta é a época do desaparecimento das convicções e das ideologias, bem como dos Homens que lutavam por ideais humanistas.
Não sei se o que sinto é depressão, mas é, sem dúvida, um grande desalento que me obriga a um esforço hérculeo para não desistir nem permitir que aqueles que amo e com quem me preocupo sejam arrastados nem turbilhão de nada e de coisa nenhuma.
Vivemos num mundo em constante mudança (algumas positivas no âmbito da ciência lato sensu), pena é que os valores essenciais estejam em crise e que os que mais proliferam coloquem em causa a preservação dos bens essenciais ao Homem.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A importância do Tribunal Constittucional

Tem efectivamente de uma importância suprema para a manutenção da democracia, mas os membros do governo e os seus quejandos só vem reforçar esta verdade com as declarações que proferem.
Veja-se a título de exemplo: Marques Guedes: 'Acórdãos do TC não têm sido muito coerentes'

Quanto vale o trabalho de um Professor

Os professores de Português que fazem as correcções dos exames nacionais do ensino secundário começaram na noite desta segunda-feira a ser convidados para corrigir a prova de avaliação de conhecimentos e de capacidades (PACC) que os colegas, docentes sem vínculo à função pública, terão de fazer no dia 18.
“Cada resposta terá entre 250 e 350 palavras, aproximadamente”, indica o IAVE, que acrescenta que a tarefa será desenvolvida “em regime de acumulação, previsivelmente durante a interrupção lectiva” do Natal, “auferindo o valor de 3 euros por resposta classificada”.

No comments

Governo admite retirar do OE intenção de rever tabela salarial em 2014

Como se pretender atirar "areia para os olhos" do Povo e do Tribunal Constitucional.
Já não tenho paciência para tanta incompetência e má fé.

O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, disse nesta terça-feira aos sindicatos que o Governo estaria disponível para reformular ou retirar do Orçamento do Estado (OE) a norma que prevê que “durante o ano de 2014 é revista a tabela remuneratória única, por portaria do primeiro-ministro e do membro do Governo responsável pela área das Finanças”.

Durante mais uma ronda negocial para discutir o OE, e de acordo com os relatos da Frente Sindical para a Administração Pública (Fesap), o secretário de Estado deu a indicação de que estaria disponível para fazer alterações ao artigo 33.º que prevê um corte de 2,5% a 12% nos salários dos trabalhadores do Estado que ganham mais de 600 euros.

De acordo com José Abraão, sindicalista da Fesap que esteve na reunião, o governante garantiu que o objectivo da revisão da tabela remuneratória não é tornar os cortes definitivos, mas torná-la mais competitiva. “Há disponibilidade para esclarecer a redacção no sentido de que os cortes só são válidos em 2014 e não serão alterados a meio do ano” com a revisão da tabela salarial.

Além disso, será introduzida uma outra alteração no mesmo artigo. Na proposta de Orçamento do Estado que chegou à Assembleia da República, diz-se que “a partir de 1 de Janeiro de 2014 são reduzidas as remunerações totais ilíquidas mensais das pessoas a que se refere o n.º 9 de valor superior a 600 euros”. Passará a estar escrito “durante o ano de 2014”, de forma a deixar claro que o corte é anual.

Sobre o aumento do limite a partir do qual a redução salarial começa a ter efeitos, o secretário de Estado terá remetido a questão para os deputados
(Retirei Daqui).

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ausência forçada

Espero que as razões (maleita) que obrigaram a esta ausência forçada se dissipem rápida e definitivamente.
Que saudades tinha deste local de catarse.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A Reforma do Estado

É só o tecto da pensões?

Keep Calm and Be a Queen

É do que preciso hoje!
Vou respirar fundo e pensar que ele há pessoas que são tão infelizes, tão infelizes, que só conseguem retirar algum prazer na vida com a procura de humilhar o próximo.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

O atual Governo é neo-liberal

Assunção Cristas não quer portugueses com mais de dois cães por apartamento.
A minha perplexidade com a notícia foi exactamente igual à que senti quando, na cadeira de Constitucional I, aprendi que a Constituição da ex-URSS fixava o número dos metros quadrados de habitação para cada cidadão.

O Tribunal Constitucional na Douta Opinião do Professor João Caupers

Li este texto do Professsor João Caupers aqui e não posso deixar de o transcrever.
O presente texto diz tudo aquilo que penso sobre o Tribunal Constitucional e as suas decisões, bem como sobre a diferença entre aqueles que respeitam os Princípios Constitucionais e a Lei e os que se preocupam em proteger os interesses de alguns (leia-se "grande capita", utilizando uma termenologia marxista).
Obrigada senhor Professor por mais um dos seus excelentes textos e pela sua frontalidade.


"Ainda a proposta de Orçamento de Estado para 2014 não havia dado entrada na Assembleia da República e já se multiplicavam as tentativas, mais ou menos hábeis, mais ou menos despudoradas, provenientes de vários quadrantes políticos mas com destaque para alguns membros do Governo e apaniguados políticos, para pressionar a futura decisão do tribunal, se e quando – após a respectiva aprovação parlamentar, bem entendido - este viesse a ser chamado a pronunciar-se sobre aquele.
Parece que ainda existem portugueses que não entenderam – creio que só pode ser défice de inteligência ou de vontade, já que não é, seguramente, falta de informação – que o Tribunal Constitucional é um tribunal, um órgão de aplicação do direito, encarregado de vigiar o cumprimento da mais importante de todas as nossas leis, a Constituição. É por isso que o Tribunal é composto exclusivamente por juristas (Caso fosse composto por economistas seria seguramente muito mais tolerante para com os abusos e ofensas à lei fundamental, já que estes os preocupam muito menos do que as percentagens dos défices e os buracos da banca. Felizmente não é)
É certo que, dada a sua natureza peculiar, é provável, e tal acontece, que as suas decisões, que atestam a conformidade ou desconformidade constitucional das leis, tenham em conta o contexto político, social e económico em que as normas submetidas ao seu controlo são elaboradas e irão ser aplicadas. Mas não é menos verdade que existe, tem de existir, um reduto inexpugnável, constituído por aquilo que, quando ultrapassado, não pode deixar de merecer um juízo de inconstitucionalidade: a garantia dos direitos fundamentais, os princípios da igualdade, da proporcionalidade e da protecção da confiança, a defesa do Estado social de direito. Este reduto, de resto, não é muito diferente nas outras constituições de Estados europeus e não deixaria certamente de existir mesmo que a nossa constituição fosse outra.
A pressão sobre o Tribunal Constitucional está, porém, a intensificar-se, de forma intolerável. Exemplo recente disto são (a fazer fé na imprensa nacional, já que
não tive acesso directo a elas) as lastimáveis considerações constantes de um documento
subscrito pelo representante da Comissão Europeia em Portugal. O Senhor Luiz Pessoa
- que bem mereceria o epíteto de “tecnocrata apátrida”, com que De Gaulle brindou os
membros da Comissão Europeia - terá escrito que o Tribunal Constitucional não deveria
envolver-se em “activismos políticos”, coisa pecaminosa que concretizaria através de
uma interpretação “demasiado restritiva” da Constituição.
Esta posição justifica três comentários.
Desde logo, se tivessem sido proferidas na Alemanha a propósito do Tribunal
Constitucional alemão, talvez o Senhor Pessoa tivesse sido colocado na fronteira do
país.
Depois, não sabendo eu exactamente que sentido atribuir à expressão
“activismos políticos”, suspeito que se tratará de uma designação, como agora se diz,
“abrangente”, susceptível de designar tudo quanto o Senhor Pessoa não aprecia na
jurisprudência constitucional portuguesa.
Por último, isto já não é pressão: é, simplesmente, intimidação – e descarada.
Tenho a minha própria opinião sobre os aspectos essenciais da proposta de
Orçamento de Estado para 2014. Sendo professor catedrático de direito público,
estranho seria que a não tivesse. Mas não a considero mais bem fundada do que aquela,
eventualmente contrária, que vier a ser consagrada em futura decisão do Tribunal
Constitucional sobre a matéria. Aceitarei, evidentemente, qualquer decisão do Tribunal,
necessariamente livre e radicada no direito e na consciência dos juízes, seja no sentido
da inconstitucionalidade, seja no sentido da constitucionalidade. Confio em que, caso
seja no sentido da conformidade constitucional, o Tribunal não deixará de traçar uma
clara linha de fronteira entre esta e a inconstitucionalidade, para que todos nós saibamos
até onde as circunstâncias poderão justificar o atropelo dos princípios em que
acreditamos. Para que o nosso futuro seja um pouco menos aleatório.
E, se não concordar com a decisão do Tribunal - o que é perfeitamente legítimo -, não me passa pela cabeça denegri-la, e aos seus autores, em qualquer meio de comunicação social: como se espera de qualquer jurista decente, sério e responsável, publicarei numa revista da especialidade uma anotação crítica ao acórdão".

sábado, 26 de outubro de 2013

A Produtividade em Portugal

Cá estou eu, mais uma vez, a contribuir para a produtividade, trabalhando durante o fim de semana.
Quando me lembro que por este motivo fui obrigada a cancelar um lanche com alguns dos meus melhores amigos, fico a questionar-me se não foi em vão que alguns trabalhadores que perderam a vida, no dia 1 de maio 1886.

Nota: No dia 1 de maio de 1886, tabalhadores americanos fizeram uma paralisação para reivindicar melhores condições de trabalho. O movimento se espalhou pelo mundo e, no ano seguinte, trabalhadores de países europeus também decidiram parar por protesto. Em 1889, operários que estavam reunidos em Paris decidiram que a data se tornaria uma homenagem aos trabalhadores que haviam feito greve três anos antes.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Sócrates convidou Passos para vice-primeiro-ministro


José Sócrates confirma convite a Passos Coelho para Governo de unidade nacional ou coligação com PS, oferecendo-lhe o lugar de vice-primeiro-ministro.

Ler mais em: Expresso. sapo.pt

Quanto mais sei sobre os meandros da política mais certeza tenho de que o que separa a classe política e que são os interesses pessoais. O que os une: os interesses pessoais. Na maioria das situações de "alegado conflito político" tenho a nítida sensação que esta "gentinha" está a representar e que no final vão todos tomar um copo. 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Futilidades by Caudalie


Caudalie
Podem ver mais produtos desta maravilhosa marca aqui:
Penso que já falei sobre este produto mas a minha pele está tão feliz com ele que apeteceu-me repetir.

CHOQUE DE EXPECTATIVAS

Cortes nos salários da função pública vão até 12%.
Maria Luís Albuquerque diz que não há razões para choque de expectativas.
Óbvio!
Se já não resta qualquer esperança nem quaisquer expectativas não pode haver choque.

Crônica de um chumbo anunciado

O Governo vai aplicar cortes a todos os funcionários públicos que ganham mais de 600 euros brutos. As taxas variam entre os 2,5% e os 12%. Esta será uma das medidas inscritas no Orçamento do Estado para o próximo ano.
O constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia acredita que o executivo está a arriscar, de novo, um chumbo do Tribunal Constitucional.

A Ministra das Finaças Maria Luís Albuquerque admite que algumas medidas do OE levantem dúvidas ao Tribunal Constitucional.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

É imoral cortar 10% em todos os funcionários públicos e deixar abertas centenas de repartições inúteis. A moralidade do corte só poderia ser encontrada no despedimento dos 10% de funcionários excedentários. Esta reforma estrutural seria um acto moral, porque salvaria o rendimento dos funcionários imprescindíveis. A solução encontrada, um corte transversal de 10%, é imoral porque obriga os justos a pagarem pelos pecadores, porque obriga o trigo a passar por joio. É verdade que o TC declarou inconstitucional os despedimentos, mas também é certo que o governo nunca mostrou grande vontade para reformar o Estado. Passos e Gaspar apostaram num corte conjuntural (suspensão dos subsídios) em vez de obrigarem os ministros a repensar as estruturas e as dependências de cada ministério. É deprimente ouvir o calão das "medidas de contenção de despesa" no exacto momento em que vemos a perpetuação do regabofe das câmaras municipais. Até parece piada, mas Portugal continua com o mapa municipal do século XIX. Nem a tróica aboliu a divisão administrativa de mil oitocentos e troca o passo. As estradas, as auto-estradas, o telefone e a internet não existem na nossa administração. Quando se fala em câmaras municipais, regressamos por artes mágicas às distâncias camilianas. Como o governo não avançou com a redução de municípios, não sabemos qual seria a reacção do TC. Mas aposto que os juízes mais reaccionários do hemisfério norte bloqueariam a redução com a invocação da "democracia local". O Palácio Ratton ainda recebe a correspondência em 1976. Como não é possível reorganizar o número de câmaras, mais uma vez assistimos à injustiça: em vez de despedirem os funcionários excedentários de câmaras excedentárias, as autoridades da santa República promovem um corte salarial que acaba por atingir funcionários essenciais de municípios que deviam ter mais força e mais território num novo mapa administrativo. Em nome da diabolização do despedimento individual promove-se a degradação colectiva dos serviços públicos.
Ler mais: Aqui (de onde copiei o texto)
Subscrevo na integra. Efetivamente a questão passa pela defesa dos interesses de todos os partidos.

Os longos conselhos de ministros de fim de semana

O Governo aprovou proposta de orçamento após 17 horas de reunião do Conselho de Ministros. Já se tornou um hábito. A questão que se coloca é: show off ou incompetência? Eu aposto em ambas as respostas.

Imposto sobre PPP permitia evitar corte nas pensões de sobrevivência

Um professor de Finanças e um inspetor tributário consideram não ser impossível taxar parcerias público-privadas, que para o próximo ano vão custar 700 milhões de euros. Daqui
Não tenho quaisquer dúvidas.
O problema é que ninguém está interessado nesta solução. Quando digo "ninguém", refiro-me aos decisores políticos e à oposição. Qual será a razão?

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Futilidades by Massimo Dutti


By Massimo Dutti

It's coming!
I am waiting for your arrival!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O Governo autista

Cortes de 10% abrangem quase todos os funcionários públicos
Daqui
A medida faz parte da nova tabela salarial dos trabalhadores do Estado e integra a proposta do Orçamento do Estado para 2014 Todos os funcionários públicos, com salários acima dos 600 euros, vão ser atingidos por um corte de 10%, referem o "Correio da Manhã" e o "Económico". A medida faz parte da nova tabela salarial dos trabalhadores do Estado e integra a proposta do Orçamento do Estado para 2014, em discussão hoje e no próximo domingo, na reunião do Conselho de Ministros. Ao contrário do que acontecia até aqui, em que as reduções eram feitas a partir dos 1500 euros e variavam entre os 3,5% e os 5%, consoante o valor do rendimento, em Janeiro deixa de haver essa progressividade e muda o montante salarial a partir do qual o corte passa a ser aplicado. Na prática, passa a haver um corte único, de 10%, a começar num limite mais baixo, nos salários acima de 600 euros. Com esta nova redução, que tinha sido avançada hoje pelo “Correio da Manhã”, os funcionários públicos deverão perder o equivalente a um salário, desde que isso não resulte num montante mensal inferior a 600 euros. A medida deverá abranger mais de 400 mil trabalhadores e afectar todas as carreiras da administração pública, incluindo os corpos especiais, acrescenta o "Económico”.
Qual foi a parte do acórdão do Tribunal Constitucional que considerou inconstitucional o corte dos salários dos funcionários públicos (excecionado o período do resgate da Troyka) que o Governo não percebeu.
Os assessores jurídicos "engolem muitos sapos".

A má gestão do dinheiro dos contribuintes

Por um lado, o Governo desiste de um contrato de informática nos tribunais que custou meio milhão e que o Governo anterior adjudicou à Critical Software. Este projeto que veio a resultar no Citius Plus, que surgiu em 2011 estava até ao início desta semana instalado no Tribunal Judicial da Figueira da Foz, no Tribunal de Trabalho da Figueira e no Tribunal da Relação de Coimbra. Responsáveis não existem.

Nem do anterior, nem do presente executivo.

Aliás, estamos a falar dos partido "o arco da governação" que fazem muito show off  (para o povo ver) mas que se entendem e protegem em tudo.

A culpa, como sempre, morre solteiraa.

Por outro lado, a Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa, que presta um serviço extraordinário à comunidade com as clínica aberta ao público, e que vive com verbas próprias do trabalho prestado, não recebendo qualquer contribuição do Estado, não tem autorização, nem verba, para mandar arranjar o aparelho de ar condicionado. No bloco fazem-se cirurgias com ventoinhas.

Chegamos ao nível "abaixo de cão".

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Shame

Vergonha dos políticos deste País.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O Despudor da Classe Política

Síntese de factos:
  • Vice PM garante que não vai haver mais austeridade (3 de outubro de 2013);
  • Cortes nas pensões de sobrevivência (6 de outubro de 2013);
  • Subsídio de refeição diminui para os funcionários públicos (7 de outubro de 2013);
  • Vice-primeiro-ministro diz que "desenho da medida não estava terminado” quando apresentou resultado das avaliações da troika (7 de outubro de 2013).

Os episódios de Rui Machete:
  • Quando tomou posse como ministro dos Negócios Estrangeiros já era alvo de cíticas pela ligação ao BPN.
  •  Posteriormente«, em agosto de 2013, e em contradição com a carta que enviou,em Dezembro de 2008, a Luís Fazenda do BE, na qual negava ter sido titular de acções do grupo e que aquando da sua audição na comissão de inquérito ao caso BPN, o então presidente do Conselho Superior da SLN pede para que a carta seja partilhada com os deputados que a integram, inviabilizando perguntas sobre o tema, admite ter negociado acções da Sociedade Lusa de Negócios (SLN).
  •  Na passada semana o “Diário de Notícias” revelou uma entrevista do ministro à rádio pública de Angola – publicada a 18 de Setembro –, na qual Machete pede desculpas pelas investigações a cargo do MP que envolvem dois altos dirigentes angolanos. O Expresso noticiara essas investigações a 10 de Novembro de 2012. Dois dias depois, o “Jornal de Angola” falava em “ódio” e “inveja” das elites portuguesas relativamente àquele país. No dia seguinte, 13 de Abril, o DCIAP esclarecia, em comunicado, que não havia arguidos nos processos em curso.
 O PM vem reiterar a sua confiança no referido Ministro, declarando que o mesmo não deve ficar "diminuído politicamente" por ter usado uma "expressão menos feliz" numa rádio angolana.

 Sem comentários.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O tempo do tempo da austeridade

Passos avisa que medidas de austeridade “terão de se manter durante muito tempo” Primeiro-ministro diz que sacrifícios são essenciais para Portugal permanecer "dentro do euro e cumprir a disciplina orçamental". "Estão praticamente reunidas todas as condições para concluir o programa." in Público online.
Quanto tempo é muito tempo?
Será que o Primeiro-ministro ficará por cá o tal dito tempo ou será que receberá a prateleira dourada (pelo serviços prestados aos interesses económicos) antes do fim do "muito tempo"?
Eu digo que já era tempo de ele dar tempo ao tempo e ir embora.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Futilidades By Globe

>Esta estação e já a passada não "me perdi" com grandes compras, não apenas pela poupança mas também porque as coleções não me entusiasmavam. Contudo, esta estação, a Globe, especialmente nos acessórios, permitu-me elaborar uma wish list. Aqui ficam e foram retiradas daqui.


Joana Vasconcelos no Palácio da Ajuda

Gostei muito!

Saudades das férias

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sadness

Hoje sinto-me triste. Aliás, já me sinto assim há alguns dias. Ontem estava à "beira das lágrimas" de tal modo que qualquer coisa mais "delicada" permitia-me libertar a alma e também algumas gotas. Não é pelo tempo, nem por qualquer coisa exógena. São aqueles momentos em que tomamos consciência das nossas limitações, da nossa finitude e de tantas outras coisas que nos lembram as limitações a que estamos sujeitos.
Fico a pensar que estes momentos, embora dolorosos, são importantes para libertar algumas pressões e fazer "o balanço"...

Portugal já saiu da recessão e ninguém deu por nada

O Presidente da República considera não existir "nenhuma razão lógica" para as obrigações do Estado português atingirem taxas de juro de 7 por cento, sublinhando que Portugal "já saiu da recessão". O PR pensa, sabe ou não, qualquer coisa que me anda a escapar. Eu pelo menos continuo a sentir e ver tudo a desmoronar-se em volta.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Nuno Crato onde vives?

Segundo o que li Aqui Nuno Crato não está satisfeito com a taxa de alunos no ensino superior e adiantou ter requerido aos serviços "um primeiro inquérito" para analisar a falta de candidaturas. O governante, que falava aos jornalistas em Bruxelas, à margem de um Conselho Europeu de Ministros para a Competitividade, Mercado Interno, Indústria, Investigação e Espaço, referiu estar à espera "que termine a terceira fase e os concursos especiais para analisar em conjunto esta questão", mas que já pediu "à direção geral de Estatísticas de Educação e Ciência que fizesse uma recolha de dados e um primeiro inquérito para fazer uma primeira análise". "Este é um assunto que nos preocupa e que temos discutido com as universidades e os politécnicos", afirmou o ministro da Educação e Ciência, que defendeu que "Portugal tem fazer um esforço muito maior em geral na educação".
Será que o dito Ministro não sabe que com o aumento do número de desempregados, com os cortes nos rendimentos das famílias, quer pela via fiscal, quer pela via da diminuição dos salários, para a maioria das famílias é impossível, a acrescer aos encargos normais necessários para viver (ou sobreviver, pagar as propinas, suportar as restantes despesas com transportes, livros. 
Por que não se cala, também, este?

As opiniões de Alexandre Soares dos Santos

Em entrevista ao jornal "Expresso", Alexandre Soares dos Santos mostra-se desiludido com a classe política. Os Portugueses não estão só desiludidos com os políticos mas também com Alexandre Soares dos Santos que paga a maioria dos seus impostos aos Holandeses. Realmente grande parte dos nossos gestores não t~em qualquer consciência ética.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O Tribunal Constitucional

Afinal já foi encontrado o "pai de todos os males" deste País, nomeadamente de um segundo resgate: é o Tribunal Constitucional. Em recentes declarações o presidente da EDP, que dá pelo nome de Dr. Mexia e que aufere um salário, no mínimo obsceno, de vários milhões de euros por ano, defendeu que o Tribunal Constitucional, nas suas mais recentes decisões não considerou o contexto nacional o que fez aumentar os riscos de um segundo resgate. O Dr. Mexia que, em tempos idos, foi ministro das obras públicas (as mínusculas não são gralha, representam o desmérito) podia fazer o favor de, ao menos, fingir que respeita as instituições e o País que o sustenta. Ficava-lhe bem.

O Líder da Oposição II

Falar de António José Seguro começa a tornar-se maçador mas o dito é "cada tiro cada melro". Onde informou o País da sua profunda tristeza que lhe foi infligida pelas declarações do 1.º Ministro quanto a um possível segundo resgate. E uma ideia para impedir o dito resgate, não tem?
Aliás o homem tem ideias ou só tem sentimentos bucólicos?
Que alguém nos salve deste calvário que é o governo e a oposição.

O Outono chegou


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Nuno Crato "O Claudicante"

Quando me recordo dos idos comentários do actual Ministro da educação e da sua alegada assertividade e constato os actuais comportamentos no comandos do Ministério concluo que o dito senhor não tem a mais pálida ideia do que anda a fazer. Primeiro foi a celebração do acordo com o Cambridge School (não com a Universidade de Cambridge, como pretenderam fazer passar). Em seguida foi a decisão de acabar com a obrigatoriedade do inglês como oferta das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC´s). Hoje o mesmo Ministro (numa atitude esquizofrénica) anunciou que quer que todos os alunos do 1º ciclo passem a ter inglês como disciplina curricular obrigatória, tendo pedido ajuda ao Conselho Nacional de Educação para pensar como fazer a mudança. "Temos de introduzir o inglês no currículo do ensino básico", afirmou Nuno Crato durante a sessão solene de abertura do Ano Letivo 2013-2014 do Conselho Nacional de Educação, que decorreu hoje em Lisboa, nas instalações daquele órgão consultivo do Ministério da Educação e Ciência, segundo relata o Jornal de Negócios.
O ministro da Educação anunciou hoje Nuno Crato explicou que o inglês ainda não é obrigatório para os alunos do 1º ciclo porque essa mudança no programa curricular terá "implicações no 2º e no 3º ciclo". Por isso, o ministro lançou um "repto" aos conselheiros do CNE para que pensem como deve ser introduzido o inglês desde os primeiros anos de escola até ao final do 3º ciclo: "Ajudem-nos a pensar como podermos desenvolver o inglês nas escolas do 1º ao 3º ciclo", pediu. O anúncio da medida foi feito após uma forte crítica à recente polémica em torno Uma vez que as AEC´s não são de frequência obrigatória por parte dos alunos, nem todos tinham inglês.
Que bem que se governa.

O Líder da Oposição

Sempre que tento ouvir o líder do PS, António José Seguro, fico arrepiada. O homem não tem uma ideia para o País. Limita-se a fazer comentários às declarações dos membros do Governo. Não é que as declaraçõpes dos aludidos governantes não mereçam todos os reparos e mais alguns (incongruentes, desfazados da realidade, contraditórios, etc.). O problema é que eu aianda não percebi quais as medidas e políticas o que o dito senhor tem pensadas para Portugal. Só diz banalidades e lugares comuns mas mesmo assim corre o sério rísco de vir a governar (sem saber como).

Eleições na Alemanha

Os nossos "grandes" comentadores falam, falam, falam, mas na sua maioria não conseguem transmitir nada de importante sobre o assunto. Nada que tenha interesse para os portugueses.
Assim vão os nossos media.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Bruxelas estuda nova fórmula de cálculo do défice

Parece que a no seio da Comissão Europeia decorrem discussões ao nível técnico para modificar a fórmula de cálculo do défice estrutural dos Estados-membros. Parece que será algo que pode vir a beneficiar os países em dificuldades, como é o caso de Portugal. Parece que, por agora, se trata de um debate que ainda se encontra numa fase muito preliminar e as eventuais conclusões não tem um prazo previsto para serem implementadas. Parece que esta cogitação decorre da tendência que tem vindo a ganhar peso na política económica europeia de privilegiar a importância do défice estrutural na avaliação dos esforços de consolidação orçamental de um país (o que quer que isto queira dizer em economês) Parece que em vez de olhar apenas para os valores do défice orçamental, esta abordagem exclui os efeitos cíclicos daquele valor, avaliando a força da economia depois de excluir, por exemplo, os efeitos de uma recessão (que grande descoberta!) Na situação actual, o défice estrutural português é bastante inferior ao nominal, que se encontra inflacionado por factores como as prestações sociais decorrentes do aumento da taxa de desemprego (não me digam!). Parece que esta lógica terá estado subjacente na argumentação utilizada por Bruxelas para justificar as recentes flexibilizações da meta do défice nominal português (Bruxelas agora o polícia bom e o FMI, o polícia mau, mas um destes dias trocam). Parece que esta discussão decorre apenas ao nível técnico (v. pelos magos da economia, pelo que, apesar de confirmar a sua existência, Bruxelas não se compromete nem com uma data para o seu desenlace, nem com o respectivo conteúdo. É a isto que se chama "estabilidade para o crescimento". cada dia que passa fico mais confiante no futuro, nas instituições que no governam e nessa ciência oculta a que chamam economia.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Os Portugueses

Como todos os povos, os portugueses tem boas e más características. Uma das mais arrepiantes é a inveja. A imensa preocupação com as coisas que os outros têm, sem perderem uma fração de tempo a pensar no que pode ter custado alcançar, é devastador. Graças a esse desperdício de energia, falta força para conseguir aquilo que queremos. Já para não falar na ausência de objetivos que realmente os preencham ao estarem tão focados no que os outros dispõem (mesmo que sejam coisas que não pretendem, não gostam, ou não precisam). Nos últimos tempos, tal característica está patente na cena política. Os diversos partidos, em especial os do arco da governação apenas se preocupam com o que os outros têm e não com o que deveria ser o seu objetivo. O discurso vazio, incongruente, inconsequente e trapaceiro dos líderes políticos revela o pior que há por terras lusas.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Intuição

Os provérbios populares que utilizei atrás demonstraram-se acertados.
A intuição é uma dádiva que nunca devemos negligenciar e deixar de valorar. Quantos disparates podem ser evitados com essa medida cautelar. E não se trata de nenhuma crença isotérica.
Neste caso não fui surpreendida, o que me eviotou mais uma dececção na vida.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Viver

Pérola

Quem pede a Pedro e paga a Gaspar, volta a pagar.
Descobri esta preciosidade numa página sobre provérbios populares. Lindo...

Sabedoria Popular

Tenho um velho hábito de utilizar Provérbios populares para as diversas situações da vida. E encontro sempre um adequado. Para o dia de hoje aplicam-se: "quem está vivo sempre aparece"; "gaivotas em terra é sinal de tempestade"; "quando a esmola é muita, o pobre desconfia".

Informação para que te quero?

Assistir aos noticiários na televisão, bem como a sua audição na rádio é um acto de masoquismo. Não só pelas notícias cujo conteúdo é, verdadeiramente, perturbador mas pelo elevado número de mentiras e falácias a que somos sujeitos. A questão é que tal situação não decorre apenas da captura da comunicação social pelos poderes economico e político mas também da amoralidade que grassa na sociedade atual.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Coisas Essenciais

Em regra vivemos preocupados com o trabalho, com o dinheiro, com os aborrecimentos decorrentes do dia-a-dia, entre outras coisas. São, sem dúvida,elementos importantes para o nosso bem estar e para o curso da nossa vida. Contudo, e correndo o rísco de repetir um lugar comum (passo o pleonasmo) quando somos acometidos de achaques sucessivos e começamos a temer pela nossa saúde e qualidade de vida, tudo o resto fica reduzido a quase nada.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Hoje não é dia 1 de abril

OCDE volta a estimar retoma económica para Portugal

Parece que também fazem a mesma estimativa para os restantes PIGS. Ora veja-se: 
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) voltou hoje a prever que a atividade económica em Portugal vai recuperar nos próximos meses, estimando a mesma tendência para Espanha, Irlanda e Grécia.

Regresso à, muitas vezes, dura realidade

De volta ao trabalho!
P.S.: Agradecendo ter trabalho para fazer e local onde executá-lo.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A salvação do País

Segundo o Jornal o SOL:
O Presidente da República está a receber os líderes dos partidos esta tarde, para saber a conclusão das negociações. O primeiro a chegar foi António José Seguro, pelas 15h30. Entretanto já chegaram a Belém Passos, às 16h30, e Portas, às 17h30. Segundo o mesmo Jornal, não ficou agendada nova reunião depois da oitava desta manhã, o que pode significar que as negociações terminaram, embora sem se saber se com ou sem acordo.
Tudo indica, nesta altura, que as negociações tenham chegado a um impasse.
A salvação está num impasse...

"The Economist" compara Portugal à Grécia

No "entretanto" e no entanto os governantes portugueses continuam a brincar aos acordos e às expedições em ilhas selvagens.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Visita de Cavaco às Selvagens custa 160 mil euros

O Presidente da República para além de andar a brincar aos acordos, agora anda a brincar às expedições.
Enquanto alguns brincam outros estão desempregados, não têm acesso à saúde que pagam com os seus impostos, são obrigados a emigrar deixando para trás a família e amigos e muito mais.
Os políticos perderam a noção do ridículo, a vergonha, a sensatez e o respeito pelos cidadãos que os mandatam para governarem e os sustentam, enquanto eles usam o dinheiro público para as suas mordomias.
Jornal Sol online

VIVER

''A ship is safe in harbor, but that's not what ships are for.''

William Shedd

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Spatitude

No decurso de um dos meus passeios no período de almoço descobri que o Spatitude, um maravilhoso espaço na Av.ª da República, que Ana Horta Osório criou, fechou as suas portas. Procurei saber se estava a funcionar noutro local. Parece que não.
Nada resiste neste País. Para onde caminhamos?

DON'T GIVE UP

segunda-feira, 8 de julho de 2013

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Hotel Bela Vista na Praia da Rocha






Andava a navegar na internet e descobri que o site do Hotel Bela Vista na Praia da Rocha.
Trata-se de um edifício lindíssimo e, pese embora nunca lá tenha estado hospedada, recorda-me uma fase muito feliz da minha vida.
As histórias divertidas com fantasmas e afins que criamos em torno do mesmo.
As boas memórias também nos preenchem a vida.

Procuram-se verdadeiros políticos

Actualmente a classe política é composta por gente menor, sem qualquer qualificação, cultura ou experiência (salvo algumas excepções, é claro). Quando olho para os actuais lideres, até ao momento, dos dois maiores partidos PSD e PS, vejo dois "jotinhas", cola cartazes, sem qualquer experiência profissional e de vida.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

E agora Portugal?

"O Governo criou um templo do absurdo e colocou lá dentro o futuro de Portugal. Isto não é um golpe de teatro, é um teatro de golpes em que dois traídos e um distraído traem Portugal. O espectáculo é grotesco. O sentido de Estado é nenhum. E, como sempre, a disputa das culpas subtrai das cabeças políticas a ameaça maior: o resgate a Portugal. A esquerda deixou-nos no primeiro resgate. A direita abandona-nos à iminência do segundo.
Há uma visão simples: há uma moção de confiança no Parlamento de que o CDS se abstém; o CDS compromete-se a apoiar eventualmente o Governo; o Presidente aceita a solução nascida na Assembleia ..."
O absurdo imperdoável - Pedro Santos Guerreiro - Jornal de Negócios
Um texto muito lúcido e sucinto (como já nos habituou). Não posso estar mais de acordo. Não consigo imaginar nada positivo, nem qualquer solução que nos salve da ruína, da miséria e de uma austeridade sem limites.
Não, não é uma visão radical e pessimista. É realista.

terça-feira, 2 de julho de 2013

ORIGAMA




Quero uma para mim e outra para oferecer ao meu husband.
Lindas e cómodas.
Para descobrir mais aqui: https://www.facebook.com/origama.portugal/timeline?filter=2#!/origama.portugal

Tantos acontecimentos e nada que mereça comentário

Foram bastantes os acontecimentos dos últimos dias mas considero que não merecem comentários. Pessoas que deixam o País num estado deplorável e "atiram as culpas" para órgãos essenciais à manutenção de um Estado de Direito, não merecem ser referidas. Só lamento que ainda se mantenham os seus quejandos e que as pessoas "decentes" estejam arredadas da política por não quererem misturar-se com a ralé que domina Portugal.
Sei que transpiro veneno por todos os poros mas como não tenho sangue de barata não é humanamente possível ter outra atitude.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Liberdade by Fernando Pessoa

Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...

Foi este o sentimento na última semana.
Descanso em casa. evitando, ao máximo, quaisquer compromissos, atendendo apenas ao inadiável. Foi muito bom.
Agora estou de volta ao trabalho mas com um fôlego novo.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Ainda há ideologia?


Morreu o jovem francês da extrema-esquerda espancado por neonazis

O jovem de 18 anos militante de um grupo de extrema-esquerda agredido na quarta-feira em Paris por neonazis morreu. Clément Méric era estudante de ciência política e membro do sindicato Solidires e da Acção Antifascista.

Ao ler os relatos na imprensa sou levada a concluir que este tipo de violência não está relacionado com o que se entendia por ideologia política mas com uma enorme ignorância e falta de valores.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

"A decência basta". Sim!

Acredito que a maioria dos Portugueses subscreve muito do que é dito neste texto.
Efectivamente só precisamos de governantes com decência. Sentido de Estado já será pedir muito.
 
MENSAGEM ENVIADA AO ENCONTRO DA AULA MAGNA POR PACHECO PEREIRA 30 DE MAIO DE 2013
Caro Presidente Mário Soares,Não podendo estar presente nesta iniciativa, apoio o seu objectivo de contribuir para combater a “inevitabilidade” do empobrecimento em que nos querem colocar, matando a política e as suas escolhas, sem as quais não há democracia. Gostaria no entanto de, por seu intermédio, expressar com mais detalhe a minha posição.
A ideia de que para alguém do PSD, para um social-democrata, lhe caem os parentes na lama por estar aqui, só tem sentido para quem esqueceu, contrariando o que sempre explicitamente, insisto, explicitamente, Sá Carneiro disse: que os sociais democratas em Portugal não são a “direita”. E esqueceu também o que ele sempre repetiu: de que acima do partido e das suas circunstâncias, está Portugal.
Não. Os parentes caem na lama é por outras coisas, é por outras companhias, é por outras cumplicidades, é por se renegar o sentido programático, constitutivo de um partido que tem a dignidade humana, o valor do trabalho e a justiça social inscritos na sua génese, a partir de fontes como a doutrina social da Igreja, a tradição reformista da social-democracia europeia e o liberalismo político de homens como Herculano e Garrett. Os que o esquecem, esses é que são as más companhias que arrastam os parentes para a lama da vergonha e da injustiça.
Não me preocupam muito as classificações de direita ou de esquerda, nem sequer os problemas internos de “unidade” que a esquerda possa ter. Não é por isso que apoio esta iniciativa. O acantonamento de grupos, facções ou partidos, debaixo desta ou daquela velha bandeira, não contribui por si só para nos ajudar a sair desta situação. Há gente num e noutro espectro político, preocupada com as mesmas coisas, indignada pelas mesmas injustiças, incomodada pelas desigualdades de sacrifícios, com a mesma cidadania activa e o mesmo sentido de decência que é o que mais falta nos dias de hoje.
A política, a política em nome da cidadania, do bom governo, e da melhoria social, é que é decisiva. O que está a acontecer em Portugal é a conjugação da herança de uma governação desleixada e aventureira, arrogante e despesista, que nos conduziu às portas da bancarrota, com a exploração dos efeitos dessa política para implementar um programa de engenharia cultural, social e política, que faz dos portugueses ratos de laboratório de meia dúzia de ideias feitas que passam por ser ideologia. Tudo isto associado a um desprezo por Portugal e pelos portugueses de carne e osso, que existem e que não encaixam nos paradigmas de “modernidade” lampeira, feita de muita ignorância e incompetência a que acresce um sentimento de impunidade feito de carreiras políticas intra-partidárias, conhecendo todos os favores, trocas, submissões, conspirações e intrigas de que se faz uma carreira profissionalizada num partido político em que tudo se combina e em que tudo assenta no poder interno e no controlo do aparelho partidário.
Durante dois anos, o actual governo usou a oportunidade do memorando para ajustar contas com o passado, como se, desde que acabou o ouro do Brasil, a pátria estivesse à espera dos seus novos salvadores que, em nome do "ajustamento" do défice e da dívida, iriam punir os portugueses pelos seus maus hábitos de terem direitos, salários, empregos, pensões e, acima de tudo, de terem melhorado a sua condição de vida nos últimos anos, à custa do seu trabalho e do seu esforço. O "ajustamento" é apenas o empobrecimento, feito na desigualdade, atingindo somente "os de baixo", poupando a elite político-financeira, atirando milhares para o desemprego entendido como um dano colateral não só inevitável como bem vindo para corrigir o mercado de trabalho, "flexibilizar” a mão de obra, baixar os salários. Para um social-democrata poucas coisas mais ofensivas existem do que esta desvalorização da dignidade do trabalho, tratado como uma culpa e um custo não como uma condição, um direito e um valor.
Vieram para punir os portugueses por aquilo que consideram ser o mau hábito de viver "acima das suas posses", numa arrogância política que agravou consideravelmente a crise que tinham herdado e que deu cabo da vida de centenas de milhares de pessoas, que estão, em 2013, muitas a meio da sua vida, outras no fim, outras no princípio, sem presente e sem futuro.
Para o conseguir desenvolveram um discurso de divisão dos portugueses que é um verdadeiro discurso de guerra civil, inaceitável em democracia, cujos efeitos de envenenamento das relações entre os portugueses permanecerão muito para além desta fátua experiência governativa. Numa altura em que o empobrecimento favorece a inveja e o isolamento social, em que muitos portugueses tem vergonha da vida que estão a ter, em que a perda de sentido colectivo e patriótico leva ao salve-se quem puder, em que se colocam novos contra velhos, empregados contra desempregados, trabalhadores do sector privado contra os funcionários públicos, contribuintes da segurança social contra os reformados e pensionistas, pobres contra remediados, .permitir esta divisão é um crime contra Portugal como comunidade, para a nossa Pátria. Este discurso deixará marcas profundas e estragos que demorarão muito tempo a recompor.
O sentido que dou à minha participação neste encontro é o de apelar à recusa completa de qualquer complacência com este discurso de guerra civil, agindo sem sectarismos, sem tibiezas e sem meias tintas, para que não se rompa a solidariedade com os portugueses que sofrem, que estão a perder quase tudo, para que a democracia, tão fragilizada pela nossa perda de soberania e pela ruptura entre governantes e governados, não corra riscos maiores.
Precisamos de ajudar a restaurar na vida pública, um sentido de decência que nos una e mobilize. Na verdade, não é preciso ir muito longe na escolha de termos, nem complicar os programas, nem intenções. Os portugueses sabem muito bem o que isso significa. A decência basta.