segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Detesto que me chamem estúpida


Passos Coelho defendeu no sábado que o sucesso irlandês no regresso ao financiamento dos mercados se deve à aplicação de medidas mais duras no que diz respeito aos salários e às pensões, mas uma análise dos números dos orçamentos da Irlanda e de Portugal e das medidas de consolidação adoptadas por cada país não revelam diferenças significativas entre os dois países. A maior diferença está antes no desempenho da economia.


No entanto, de acordo com os dados publicados nas recentes previsões de Outono da Comissão Europeia, este corte mais profundo efectuado pela Irlanda não é tão óbvio como as palavras do primeiro ministro poderiam indiciar.

Nos salários do sector público, o peso deste tipo de despesa no PIB da Irlanda ascendia, em 2009 (o ano em que começaram a ser tomadas medidas de consolidação após a crise), a 12,8%. Em 2013, este indicador baixou 1,6 pontos percentuais para 11,2%. No caso português, a descida foi maior, de 12,7% para 10,6%, um corte de 2,1 pontos percentuais.

Diz: Aqui

A credibilidade do PM não existe, donde se conclui que o mesmo não tem qualquer legitimidade política para pedir aos Portugueses quaisquer sacrifícios. Podia deixar de dizer tantas inverdades.

2 comentários:

  1. Deixar de dizer inverdades??? Devia era deixar de ser ALDRABÃO... mas como lhe está na massa do sangue...

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    1. Realmente essa é a expressão certa ou mesmo outras piores. Quando escrevi apeteceu-me usar algume ironia, daí o termo mais soft.
      Tem toda a razão. Obrigada pelo comentário.

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