quinta-feira, 23 de abril de 2015

Portugal no seu melhor

Em Portugal, os homens recebem, em média, mais 18% que as mulheres, percentagem que baixa para 16,4% na Europa.

At Home

Estava a pensar em coisas que me fazem sentir confortável e feliz em casa e decidi fazer uma lista para colocar em prática em momentos de maior ansiedade.
Conclui o seguinte:

Nenhum objeto é demasiado precioso ou insubstituível.  No passado estragar ou perder um bem poderia representar um drama. Atualmente relativizo essas situações mais facilmente. O que não significa que que possa levantar a guarda. Procuro ficar sempre atenta aos meus "dramas" e lutar contra eles.

Ter um gesto amável com quem vive connosco se possível diariamente. Pode ser simplesmente preparar um café  ou algo que a outra pessoa goste, ou oferecer-lhe  um alimento da sua preferência.
Escolher bem no que queremos comprar. Os objetos que nos rodeiam  podem parecer insignificantes, mas como nos acompanham para diariamente, podem fazer uma grande diferença.
Fazer pequenas alterações, de vez em quando. Trocar um abajur, comprar novas almofadas ou reorganizar os móveis, ajuda a manter as coisas com uma ar fresco e novo.
Consertar coisas que me incomodam.

Simples é o melhor. Menos é mais.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Falta-me a inspiração e o tempo

Foi a resposta dada a uma amiga relativamente à minha ausência aqui. mas as saudades são muitas. Faz-me falta este pequeno momento de evasão. Nem que seja a partilha de pequenas futilidades. Até breve.

quinta-feira, 19 de março de 2015

quarta-feira, 18 de março de 2015

Fiscalidade verde

Sempre considerei que se usava e abusava dos sacos de plástico. Sempre me agradou a ideia de minimizar a utilização dos ditos no dia a dia e que sempre fui praticando.

Mas como em tudo, neste País (à beira mar plantado) não se conhece a expressão "meio termos" e passamos logo ao exagero.

O governo, sob a égide de uma alegada proteção do meio ambiente  decidiu espoliar os cidadãos, arrecadar mais "uns cobres" e fazer um jeito à denominada grande distribuição, permitindo que os mesmos cobrem por um saco de plástico mais forte e livre de impostos o  mesmo valor que pelos alegado poluentes.
Bem o valor pago pelos sacos "amigos do ambiente" reverte não para a alegada fiscalidade verde mas para a grande distribuição.

Quanto aos sacos do supermercado nada a acrescentar.

Agora o que me maça muito é a compra dos sacos para o lixo, que ficam mais ou menos ao mesmo preço - os mais baratos - e são maiores. Até aqui tudo bem.

O problema é que, em regra, eu não os encho num único dia sendo que ao fim de uns dias tem um cheiro insuportável.
O mesmo acontece com a reciclagem. O gasto em sacos para separar e transportar os lixo para reciclar é verdadeiramente grande

Concluindo, a fiscalidade verde levou a um aumento dos gastos com sacos de plástico.
Proteção do ambiente? Não me parece.

P:S.: A medida trouxe ainda um acréscimo de maleitas das costas. Isto de carregar as compras em sacos maiores e pesados -Não é nada amiga da saúde.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Ainda é preciso o Dia Internacional da Mulher

Quando me deparo com pessoas que não percebem a razão para manter a celebração do Dia Internacional da Mulher fico tão consternada.
Olhando para os dados de diversas organizações internacionais (ONU, UNISEF e OMS, entre outras), julgo que não restam dúvidas quanto à necessidade de eleger um dia para chamar à atenção para os problemas das mulheres em todo o mundo.
  • 66% das horas de trabalho, em todo o mundo, são feitas por mulheres, que também produzem 50% dos bens alimentares; mas só 10% dos rendimentos globais estão em mãos femininas;
  • Mais de 70% dos pobres de todo o mundo são mulheres e meninas;
  • Na maioria dos países, as mulheres ganham apenas entre 60% e 75% do salário médio masculino. Em Portugal as mulheres ganham, em média, menos 13% que os homens, o maior aumento registado desta disparidade na UE entre 2008 e 2013 (antes, situava-se nos 3,8%);
  • Dois terços dos iletrados em todo o mundo são mulheres. O aceso à educação primária é negado a 41 milhões de raparigas em todo o mundo;
  • As mulheres representam apenas 19% dos membros dos Parlamentos mundiais;
  • Entre 100 e 140 milhões de mulheres em todo o mundo foram submetidas a alguma forma de Mutilação Genital Feminina. Todos os anos, são mais 3 milhões de meninas e mulheres em risco, em todo o mundo. Esta prática deixa, anualmente, sequelas na saúde de 91,5 milhões de africanas;
  • Uma em cada três mulheres já foram vítimas de algum tipo de violência (física, psicológica ou sexual) e 150 milhões de raparigas com menos de 18 anos já sofreram algum tipo de abuso de natureza sexual;
  • Todos os anos entre 1.5 e 3 milhões de mulheres são mortas como resultado da violência de género e 38% dos assassínios de mulheres são cometidos pelo parceiro. Em Portugal, 40 mulheres foram assassinadas em 2014 (até 10 de dezembro), a grande maioria por maridos, companheiros ou ex-companheiros;
  • Todos os anos, 15 milhões de raparigas em todo o mundo casam antes de fazerem 18 anos, segundo a organização 'Girls Not Brides' – e uma em cada nove, nos países em vias de desenvolvimento,  estará casada antes de fazer 15 anos. As adolescentes que dão à luz antes dos 15 anos têm cinco vezes mais probabilidade de virem a morrer durante o parto do que quem é mãe depois dos 20 anos;
  • Entre  700 mil e 4 milhões de mulheres são vítimas de tráfico humano com fins de prostituição;
  • Mais de 60% dos infetados com o VIH, entre os 15 e os 24 anos, são mulheres;
  • Diariamente, as mulheres dedicam entre 1 e 3 horas a mais às tarefas domésticas do que os homens, e entre duas e 10 vezes mais ao cuidados dos filhos, idosos e doentes. Na UE, 25% das mulheres dizem-se afastadas do mercado de trabalho por serem cuidadores da família e da casa, por oposição a 3% de homens.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Regresso ao passado - O festival da canção na RTP

Que momento de rara beleza.  Na mudança de canais  fui surpreendida com o final de uma pseudo meia final do festival da canção.  Tratou- se qualquer coisa entre um "boneco" do Herman José e a demonstração de como a RTP 1 não é mais do que um canal sem identidade e sem rumo, atolada em interesses instalados. O problema é ser paga com o nosso dinheiro.

Futilidades by Benefit

Amazing!




Testei e recomendo. Melhora, grandemente, o aspeto das sobrancelhas.
O produto que procurava. Rápido e fácil de aplicar.


O calor está de volta


Ontem. Hoje já está frio.

A catarse continua

Vem mesmo a calhar.

Roubei Aqui.
Obrigada.

Scorpion

Não vou falar do  escorpião, também conhecido por lacrau ou alacrau, animal invertebrado artrópode (com patas formadas por vários segmentos) que pertence à ordem Scorpiones estando enquadrado na classe dos aracnídeos (by Wikipédia).

Os amigos e até familiares mais próximos utilizam as alegadas características do signo escorpião para classificar algumas das minhas reações à situações que considero de verdadeira injustiça, desconsideração ou de má educação.

Quando sou parte ou presencio situações dessa natureza, para além de furiosa, tenho grande dificuldade em não voltar ao assunto com alguma frequência.

E é isto.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Reflexões

A verdade de um momento torna-se ficção no dia seguinte.
O tempo ajuda a curar ou, pelo menos, a ultrapassar as "feridas" da vida.

Reflexões decorrentes da experiência da vida.
São lugares comuns mas custam a interiorizar.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Escola de Música do Conservatório Nacional em Lisboa

Perante a "festa" (nas palavras da ex-ministra Maria de Lurdes Rodrigues) que originou o gasto  de muitos milhares de euros pela Parque Escolar, E.P.E., em remodelações faustosas de escolas pelo País, a manutenção dos quase "escombros" da Escola de Música do Conservatório Nacional em Lisboa, sem qualquer intervenção, pergunto-me qual a intenção ou interesse oculto em nada fazer.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Futilidades by Hoss Intropia

Em mood princesa. Deve ser da malvada da constipação!


As Ausências

Ausência

Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus
                                                                            [braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade, in 'O Corpo'

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

O País "faz de conta" (a credibilidade dos relatórios nacionais e internacionais)

Umas são ainda quase inexistentes. Outras nem sequer existem. É este o cenário das alterações ao ensino profissional que nesta segunda-feira foram destacadas pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) como fazendo parte do combate ao insucesso e abandono escolar em Portugal.
 
Este é o resultado da atribuição do poder aos denominados académicos: a efabulação (ato ou efeito de fabular, de criar fábulas que eram narrativas fabulosas que continham em si uma moralidade) da realidade.

Ajuda para governar

O Ministro da Saúde pediu ajuda a profissionais e doentes para resolver afluência aos hospitais.
Perante a grande afluência às urgências, o ministro respondeu dizendo que são precisas soluções novas e mais ágeis.
Paulo Macedo pediu a ajuda dos profissionais de saúde para encontrar essas soluções e pediu aos doentes para recorrerem mais aos centros de saúde (que não dispõem de meios, digo eu) e à linha telefónica Saúde 24 (que também tem problemas).
Depois de destruir o Serviço Nacional de Saúde o Ministro tem o despudor de pedir ajuda aos utentes lesados.
Ajuda para o que? Para irem morrer longe?
 

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Empobrecemos

A Unidade hospitalar de Almada (Hospital Garcia Orta) pretende combater escassez de recursos humanos no seu serviço de urgência, após a morte de dois doentes em sete dias.

Casos semelhantes proliferam no país

E a responsabilidade por esta situação é de quem?

Há uma frase que me ocorre de imediato: "temos que empobrecer! E assim foi.

Metamorfose


“Tempora mutantur et nos mutamur in illis” [as circunstâncias mudam e nós mudamos com elas].
 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Happy New Year

Estou de volta com o novo ano.
Desejos de ano novo: os de sempre.
Resoluções de ano novo: organizar-me para conseguir fazer (também) o que algumas das coisas que me fazem bem à alma e ao corpo, entre outras.