quarta-feira, 18 de março de 2015

Fiscalidade verde

Sempre considerei que se usava e abusava dos sacos de plástico. Sempre me agradou a ideia de minimizar a utilização dos ditos no dia a dia e que sempre fui praticando.

Mas como em tudo, neste País (à beira mar plantado) não se conhece a expressão "meio termos" e passamos logo ao exagero.

O governo, sob a égide de uma alegada proteção do meio ambiente  decidiu espoliar os cidadãos, arrecadar mais "uns cobres" e fazer um jeito à denominada grande distribuição, permitindo que os mesmos cobrem por um saco de plástico mais forte e livre de impostos o  mesmo valor que pelos alegado poluentes.
Bem o valor pago pelos sacos "amigos do ambiente" reverte não para a alegada fiscalidade verde mas para a grande distribuição.

Quanto aos sacos do supermercado nada a acrescentar.

Agora o que me maça muito é a compra dos sacos para o lixo, que ficam mais ou menos ao mesmo preço - os mais baratos - e são maiores. Até aqui tudo bem.

O problema é que, em regra, eu não os encho num único dia sendo que ao fim de uns dias tem um cheiro insuportável.
O mesmo acontece com a reciclagem. O gasto em sacos para separar e transportar os lixo para reciclar é verdadeiramente grande

Concluindo, a fiscalidade verde levou a um aumento dos gastos com sacos de plástico.
Proteção do ambiente? Não me parece.

P:S.: A medida trouxe ainda um acréscimo de maleitas das costas. Isto de carregar as compras em sacos maiores e pesados -Não é nada amiga da saúde.

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