"O Governo criou um templo do absurdo e colocou lá dentro o futuro de Portugal. Isto não é um golpe de teatro, é um teatro de golpes em que dois traídos e um distraído traem Portugal. O espectáculo é grotesco. O sentido de Estado é nenhum. E, como sempre, a disputa das culpas subtrai das cabeças políticas a ameaça maior: o resgate a Portugal. A esquerda deixou-nos no primeiro resgate. A direita abandona-nos à iminência do segundo.
Há uma visão simples: há uma moção de confiança no Parlamento de que o CDS se abstém; o CDS compromete-se a apoiar eventualmente o Governo; o Presidente aceita a solução nascida na Assembleia ..."
O absurdo imperdoável - Pedro Santos Guerreiro - Jornal de NegóciosUm texto muito lúcido e sucinto (como já nos habituou). Não posso estar mais de acordo. Não consigo imaginar nada positivo, nem qualquer solução que nos salve da ruína, da miséria e de uma austeridade sem limites.
Não, não é uma visão radical e pessimista. É realista.
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