Alemanha junta-se ao coro de críticas contra a austeridade das troikas
Alemanha junta-se ao coro de críticas contra a austeridade das troikasJá não é só em Portugal, Grécia ou Irlanda que as receitas de austeridade impostas pelas troikas de credores internacionais estão a ser criticadas: na Alemanha, as equipas da Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) também são acusadas de impor receitas erradas aos países sob programa de ajuda externa.
Mais de três anos passados desde o início da crise da dívida europeia, os responsáveis alemães já estão mais do que habituados, e mesmo resignados, a serem apontados como os responsáveis pelas dificuldades vividas pelos países periféricos. Esta resignação não os impede, no entanto, de se demarcarem muito claramente do mantra da austeridade a todo o vapor que tem imperado na Europa desde 2010.
O termo "austeridade" tem em alemão uma conotação particularmente negativa de sofrimento extremo, o que os responsáveis em Berlim garantem que está longe de ser o que defendem.Dentro da troika, a irritação de Berlim dirige-se sobretudo contra a Comissão Europeia, incluindo o seu presidente, Durão Barroso, o que não deixa de ser paradoxal quando muitas das exigências de austeridade aplicadas aos países sob programa de ajuda são implicitamente apresentadas em Bruxelas como resultantes de exigências alemãs, in Público online.
Pois é, a história é sempre igual, os yes man ou testas de ferro "dão a cara" pelos seus senhores e ficam com o odioso, mas no final são recompensados.
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