quinta-feira, 29 de novembro de 2012

As Intrevistas de Passos Coelho

Passos cita sondagem do i em entrevista ao “Financial Times”
Depois de um ano e meio, os resultados em termos sociais são muito difíceis. Ninguém gosta de estar em recessão. Mas as pessoas vêem o que está a acontecer em outros países e não querem uma crise política e não querem que o programa falhe”, acrescentou.
Questionado sobre se Portugal pode entrar na mesma situação que a Grécia, Passos Coelho respondeu que “teoricamente é possível”, mas que o governo está a tomar medidas para evitar esse cenário. “Não estou a adoptar mais medidas de austeridade do que as necessárias para atingir os objectivos”, afirmou.
Sobre a possibilidade de pedir mais tempo para cumprir o memorando, Passos esclarece: “Pedir mais tempo, é pedir mais dinheiro. Isso significa um novo programa de resgate e eu não quero um novo programa”.
Apesar dos cortes que terão de ser feitos, Passos Coelho garantiu que não terão impacto sobre 90%dos pensionistas e quem tenha um rendimento mensal inferior a 600 euros também não será afectado.
Daqui
Analisando o teor da entrevista dada ontem à TVI, o excerto publicado no Jornal i da que foi dada ao "Financial Times", concluo que a governação do País está entregue a um homem arrogante, sem sentido de Estado, sem qualquer cultura política, social, sem conhecimentos de economia e de história (essenciais ao cargo) e, também, nada inteligente.
A resposta dada à pergunta da jornalista Judite de Sousa sobre as "mais de 10.000 crianças que passam fome em Portugal", com um lacónico "eu sei que não é fácil", diz tudo sobre quem está à frente dos destinos do País.
Não posso conceber que será este o decisor (e seus quejandos) do estado social. Percebe-se que pretende pôr fim ao mesmo, não por convicção política, porque para isso era necessário que tivesse algum conhecimento. É muita ignorância e falta de inteligência.
Não há alternativa no PS? Que importa as soluções existem. Este é que não é o caminho.

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